♪ “... Tenho andado distraído, impaciente e indeciso e ainda estou confuso ... “ ♪♪
Ando. Mecanicamente vou em frente, feito criança pequena aprendendo a andar... sigo meu caminho. Cuidadosamente, um passo de cada vez e com um pé após o outro, tento abstrair a falta que me fazes. Não sei por quais caminhos a vida me levará, muito menos o que virá pela frente, mas sigo desejando que o passado venha a ser futuro. Sigo olhando para trás querendo te perder de vista; pra que mais a frente tu me surpreenda e apareça de novo em minha vida.
A paixão acabou. O encanto foi embora e levou com ele as borboletas e os vaga-lumes.Não existe mais o brilho no olhar, nem o sorriso bobo, muito menos as inúmeras horas de bate papo animado que tanto nos faziam felizes, mas existe uma ponta de esperança na qual insisto em me apegar.
Espero pacientemente, que nem criança que espera pelo presente do Papai Noel ou pelos ovos de chocolate do Coelhinho da Páscoa, espero por ti; espero pelas mudanças que não virão e vejo a probabilidade de todos os meus planos darem certo se dissipando pq por alguém que sequer está aqui.
É bobeira, besteira e certamente burrice esperar por ti, mesmo tendo te prometido que tocaria a vida. Falta uma resposta, resposta essa que já tenho e que mesmo assim preciso ouvir de ti. Incoerência. Aaaah talvez uma incoerência coerente, mas é a palavra que me define hoje. Talvez sempre me definiu, vai saber.
Pensamentos que destoam dos sentimentos, vivo essa realidade atormentadora que me deixa imensamente ciclotímica, numa montanha russa de sentimentos, num furacão de atitudes. Só o que me restou de ti foi tua presença ausente, um contato cortês no MSN, existe um vácuo imenso entre nós, um cristal trincado, a certeza de uma não relação que poderia ser sadia se transformando num poço de angústias, frustrações e de palavras não ditas que fragilizam ainda mais a amizade que restou. Tenho medo que tudo se dissipe e que nos percamos de vez, que não reste nem as lembranças boas de tudo que vivemos, lembranças essas que finges que não existem.
É, fui até você... te vi, te abracei, te vivi intensamente e te amei como ninguém jamais conseguirá te amar, enfim criei minhas lembranças. Dizem que só o que levamos das pessoas são as lembranças, os momentos bons compartilhados, hoje minha cabeça quer esquecer as tuas lembranças e meu coração só quer pensar no sonho que vivemos. Vejo-me num ringue, num embate eterno de razão e emoção... neste momento não há o que fazer pq por mais que a razão me leve por outros caminhos, a emoção sempre vai me levar a você...
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